Primeiro, não havia provas.
O que havia era uma perseguição feroz de procuradores do MPF.
Em seguida surge um “juizeco” de 1ª Instância, Sergio Moro, agente da CIA, conforme denunciou com muita firmeza o líder lulopetista, Sabá Machado, de alegre memória, a serviço de interesses imperialistas.
Depois veio a 8º Turma do TRF-4, de Porto Alegre, que ratifica e aumenta a condenação sem provas do “juizeco”, deixando bem claro que a conspiração contra o líder popular envolvia forças ocultas poderosas.
“Juizeco” de 1ª Instância foi uma expressão terminal, definitiva, abissal, criada pelo grande Renan Calheiros, de triste mémoria, a quem o STF se curvou, amigo, parceiro, camarada do ex-presidente Lula.
Ameaçado de uma 2ª condenação – sítio de Atibaia – saudoso dos tempos de Moro, diante de uma juíza carne de pescoço, finalmente Lula, segundo seus amigos, está fragilizado.
Sofre e precisa, urgente, ir para uma prisão domiciliar.
É o novo bordão, a nova peça de campanha.
“#Lula Frágil”.
Durante seu último depoimento à juíza Gabriela Hardt não pareceu assim.
Mostrou-se sólido, até agressivo, cobrou da magistrada a razão da acusação, foi recolocado à condição de réu, e agora pede refresco.
Em 6 meses de prisão, em sua cela-comitê da PF em Curitiba, já recebeu 572 visitas.
Inexiste precedente na história dos presidiários brasileiros.
572 visitas – advogados, amigos, políticos, seguidores fiéis, familiares, religiosos, bom, não falemos de tudo – é uma deferência especial, num país onde os presos são tratados como vermes.
E, no entanto, Lula, assim como Sarney, é uma pessoa diferente, conforme já foi vocalizado pelo ex-presidente.
Lula e seus seguidores são uma gracinha.