Eis uma imagem histórica, quem sabe eterna.
Dois, até ontem, poderosos, que faziam chover, riscavam os céus com relâmpagos e trovões, se preciso fosse, já vêem o Sol quadrado.
O terceiro, mais poderoso que os dois juntos, dança no fio da navalha, adultera recibos, engana os trouxas oferecendo voltar nos braços do povo, é a bola da vez.
Talvez antes de o galo cantar, três vezes simultaneamente, num alvorecer cheio de luz, depois de uma noite de breu, venha a fazer companhia aos dois parceiros queridos, irmãos camaradas, certamente em outro domicílio.
Ah, sim, arrebatamento maior, impossível!