A vida é um mar de surpresas, caminhada imprevisível, com suas trapaças e misérias.
Temer saíra arranhado com a mala fugidia – modestos 500 mil reais – célere, apressada, deslocando-se de forma frenética, nas ruas ruidosas da capital paulistana.
Quem a direcionava era um homem de sua confiança, operando no entorno de seu gabinete presidencial, o assustado Rodrigo Loures.
Agora surge não uma, mas dezenas de malas, abastecidas por mais de 51 milhões de reais, nada modestos, postas em sossego, num apartamento de um bairro nobre da capital baiana.
Nelas, as digitais, não simbolicamente, de Geddel, que na juventude atendia por “Suíno”.
Mais que amigo de Temer, “Suíno” foi ministro de Lula, Dilma, e agora Temer.
Mais bem relacionado, impossível.
Do primeiro e do último foi parceiro de folia, companheiro de absoluta confiança.
O marqueteiro de Temer, o nosso conhecido “Elsinho Mouco”, certamente não fará ouvidos de mercador, e como tal pode criar o “bordão”, o grande bordão presidencial:
– Minas malas, minha vida.